Doze Ilustrações Que Explicam Muito Sobre isto As Difer

01 Apr 2019 09:59
Tags

Back to list of posts

<h1>Doze Ilustra&ccedil;&otilde;es Que Explicam Muito Sobre As Diferen&ccedil;as Entre Homens E Mulheres</h1>

<p>A professora Katemari Rosa ainda se lembra de um dia em que aguardava o &ocirc;nibus at&eacute; a universidade Federal de Campina Extenso (PB), onde lecionava f&iacute;sica. Neste instante era formada em f&iacute;sica na Universidade Federal do Rio Extenso do Sul (UFRGS), com mestrado em Filosofia da Ci&ecirc;ncia pela Escola Federal da Bahia (UFBA) e doutorado em Ensino de Ci&ecirc;ncias pela Escola Columbia, nos EUA. No ponto do &ocirc;nibus, 29 Concursos Com Inscri&ccedil;&otilde;es Abertas E Sal&aacute;rios At&eacute; R$ 21 Mil alunos, t&eacute;cnicos e funcion&aacute;rios da universidade. Ela avisou a uma garota que o transporte estava chegando, e a mo&ccedil;a perguntou o que ela fazia. Katemari respondeu que era professora. &Aacute;frica, preconceito e tem&aacute;ticas afins.</p>

<p>Katemari se incomodou com a pergunta da garota, por&eacute;m acabou n&atilde;o respondendo. Era como se uma mulher negra n&atilde;o pudesse fazer o que ela fazia. Durante a vida acad&ecirc;mica, o inc&ocirc;modo apareceu outras vezes, como num dia em que estava sentada sozinha na mesa de tua sala, com seu nome escrito pela porta. Uma crian&ccedil;a entrou e pediu para chamar a professora Katemari. O desconforto fez com que Katemari se dedicasse a pesquisar trajet&oacute;rias e viv&ecirc;ncias de pesquisadoras negras.</p>
<ol>
<li>Descreva os estudos que ser&atilde;o efetuados</li>
<li>5 Carreira como vidente</li>
<li>Fotocopia de identidade autenticada ou copia autenticada do passaporte</li>
<li>6 P&eacute;gase (her&aacute;ldique)</li>
<li>11&deg; FIPECAFI (SP) MBA Gest&atilde;o Financeira e Risco</li>
<li> Sem Tempo Para Compreender? , Andrew e Colaboradores. Dicion&aacute;rio Cr&iacute;tico de An&aacute;lise Junguiana, R J, Imago, 1988</li>
</ol>

<p>Tua tese de doutorado, defendida nos Estados unidos, &eacute; a respeito de mulheres negras pela f&iacute;sica. Uma dos defeitos &agrave; &eacute;poca, A EDUCA&Ccedil;&Atilde;O PRISIONAL NO BRASIL , foi obter dados sobre o assunto ra&ccedil;a das cientistas brasileiras, o que a levou a focar a procura nas americanas. S&oacute; em 2013 o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient&iacute;fico e Tecnol&oacute;gico) passou a indagar aos pesquisadores brasileiros sobre isto cor ou ra&ccedil;a.</p>

<p>Financiada pelo CNPq, a iniciativa pretende recuperar trajet&oacute;rias e montar um in&eacute;dito banco de fatos aberto ao p&uacute;blico com a hist&oacute;ria desses cientistas. Ao saber do projeto, estudantes de diferentes partes do pa&iacute;s a procuraram, interessados em participar. No Tocantins, uma criancinha pediu que orientasse teu servi&ccedil;o sobre isso bi&oacute;logas negras, diante da dificuldade de descobrir algu&eacute;m que se interessasse em acompanh&aacute;-la.</p>

<p>Um descaso que, como no caso do estranhamento ao observar uma mulher negra professora, &eacute; sinal do que Katemari, hoje, aos trinta e nove anos, identifica como racismo estrutural, no entanto que muitas vezes demorou a reconhecer. Oriunda de uma fam&iacute;lia de categoria m&eacute;dia baixa, aluna da escola p&uacute;blica, criada s&oacute; na m&atilde;e, Katemari &eacute; professora-adjunta do Instituto de F&iacute;sica da UFBA e tornou-se um nome de fonte contra a invisibilidade de negros pela procura acad&ecirc;mica. Em janeiro de 2017, foi uma das organizadoras do 1&ordm; Encontro de Negras e Negros pela F&iacute;sica, dentro dos debates do Simp&oacute;sio Nacional de Ensino de F&iacute;sica, acontecido no campus da USP em S&atilde;o Carlos.</p>

<p>A professora tamb&eacute;m participou do Di&aacute;logo Elas nas Exatas, gerado no Rio em mar&ccedil;o deste ano por empresas como Fundo ELAS, Instituto Unibanco, Funda&ccedil;&atilde;o Carlos Chagas e ONU Mulheres. &Eacute; uma das pesquisadoras chamadas pelo CNPq a digitar, pra pr&oacute;xima edi&ccedil;&atilde;o do projeto Pioneiras das Ci&ecirc;ncias, verbetes sobre isto cientistas negras.</p>

<p>Outras iniciativas deste significado v&ecirc;m sendo conduzidas na Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), formada em dois mil com o objetivo de organizar encontros e publica&ccedil;&otilde;es com quest&atilde;o em pesquisas produzidas por negros ou voltadas para a tem&aacute;tica. Apaixonada por f&iacute;sica - (&quot;Apesar das aulas terr&iacute;veis do ensino m&eacute;dio&quot;, brinca -, Katemari diz que se interessou na &aacute;rea desde garota, no momento em que passava horas analisando o c&eacute;u e dizia que seria astrof&iacute;sica.</p>

<p>A institui&ccedil;&atilde;o de ensino t&eacute;cnica onde estudou, hoje IFRS (Instituto Federal do Rio Amplo do Sul), ficava ao lado do planet&aacute;rio da UFRGS. Ela perdeu a conta de a quantas sess&otilde;es assistiu. Livro Esmiu&ccedil;a Trajet&oacute;ria Do Pol&ecirc;mico General Patton, &iacute;cone Da II Briga Mundial de aula, uma de tuas preocupa&ccedil;&otilde;es &eacute; trabalhar no que hoje se chama de &quot;descoloniza&ccedil;&atilde;o&quot; do ensino, com uma proposta que traga novos conceitos, saberes e escolas. Nessa guerra, Katemari diz que &eacute; necess&aacute;rio sonhar em uma outra ordem pra fazer diferenciado. E a astrof&iacute;sica, pergunta a BBC Brasil? Katemari achou chat&iacute;ssima. Preferiu o eletromagnetismo, a filosofia e a pesquisa por novas estrelas - negros e negras que brilham nas ci&ecirc;ncias.</p>

Comments: 0

Add a New Comment

Unless otherwise stated, the content of this page is licensed under Creative Commons Attribution-ShareAlike 3.0 License